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A área técnica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está
analisando a situação da qualidade dos serviços da operadora TIM
Participações e pode anunciar punições na semana que vem, segundo
a agência Reuters e o Valor Online informaram nesta sexta-feira (13).
A operadora teria de contornar os problemas nas redes de serviços que
a levaram a dar um salto no volume de reclamações registradas.
analisando a situação da qualidade dos serviços da operadora TIM
Participações e pode anunciar punições na semana que vem, segundo
a agência Reuters e o Valor Online informaram nesta sexta-feira (13).
A operadora teria de contornar os problemas nas redes de serviços que
a levaram a dar um salto no volume de reclamações registradas.
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A decisão de punir ou não a empresa depende do que a área técnica da Anatel concluir, disse a Reuters. As penalidades poderiam ir de um compromisso para aumentar a qualidade a uma multa, chegando, no limite, à suspensão de novas vendas.
Já o Valor deu as punições como mais certas, dizendo que não serão "nem brandas, nem drásticas". Estaria sendo cogitada a suspensão temporária apenas dos planos promocionais, a aplicação de multa e a exigência de execução de plano de investimento para reforçar a infraestrutura de rede.
A Anatel identificou alta expressiva de reclamações sobre a qualidade do serviço da TIM nos últimos meses, acrescentou a fonte ouvida pela Reuters. Desde o início da semana, a agência tem mobilizado técnicos para fechar diagnóstico de falhas no serviço de telefonia celular da operadora. Estima-se que as reclamações de usuários, relacionadas à queda de ligações, seja quatro vezes maior que a registrada pelas concorrentes em algumas regiões.
Reflexo nas ações
Na quinta-feira, as ações da TIM, segunda maior operadora móvel do Brasil, tiveram queda de mais de 7%, com investidores mostrando receio de que a operadora de telefonia possa sofrer sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seu serviço.
Na quinta-feira, as ações da TIM, segunda maior operadora móvel do Brasil, tiveram queda de mais de 7%, com investidores mostrando receio de que a operadora de telefonia possa sofrer sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seu serviço.
A queda foi reflexo de declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, de que as vendas da empresa poderiam ser suspensas por problemas de qualidade dos serviços. Segundo o próprio ministro, porém, a suspensão das vendas só seria adotada como último recurso.
As ações da TIM recuperaram parte das perdas da véspera nesta sexta-feira, com alta de 2,04%, cotadas a R$ 10. Na semana, no entanto, o papel acumula uma queda de 9,3%.
Em resposta às declarações do ministro, a TIM publicou nota na mesma quinta-feira afirmando que cumpre as orientações da Anatel no que se refere à qualidade. Segundo dados do site da Anatel, em março a TIM ocupava o terceiro lugar no ranking de reclamações, com 0,294 reclamações por mil acessos em serviço. Em fevereiro, a empresa tinha 0,260 reclamações por mil acessos.
A TIM retomou a vice-liderança do mercado brasileiro de telefonia móvel em agosto passado. Em nove meses, já abriu uma diferença de quase 6 milhões de clientes para Claro, agora terceira, e se aproximou da líder Vivo, da Telefônica Brasil. A TIM tinha no fim de maio, dado mais recente disponível, 68,5 milhões de assinantes, contra 75,5 milhões da Vivo. A Claro, do grupo mexicano América Móvil, estava com 62,7 milhões de clientes.