Cross-docking eficaz requer cuidados, afirmam especialistas
Operação de distribuição em que a mercadoria recebida é redirecionada sem uma estocagem prévia, evitando o armazenamento e aumentando o fluxo entre o fornecedor e o fabricante. Assim pode ser definido o cross-docking, processo no qual os produtos são recebidos, separados e encaminhados para seu destino final, podendo tornar mais ágil e eficiente a sistemática da expedição de mercadorias.
Neste formato, a loja mantém um acordo com o fornecedor de modo que este mantenha estoque reservado de X unidades do item Y, fixando-se um tempo de reposição. Ao fechar o pedido, a loja avisa o cliente sobre o prazo de entrega, levando em consideração o prazo de reposição acordado com o fornecedor, o prazo dado ao armazém para procedimentos de recebimento e expedição e o tempo de trânsito. O back office, quando da aprovação do pagamento, dispara o pedido de compra ao fornecedor e fica no aguardo da entrega para continuar o atendimento.
Para o empreendedor virtual, o sistema pode ser um grande aliado para agradar o consumidor e se sobressair à concorrência. De acordo com Fernando Di Giorgi, fundador da Uniconsult Sistemas, empresa especializada em sistemas de back office, quase todas as grandes lojas de comércio eletrônico praticam o cross-docking.
“Um caso clássico foi a venda de tênis pela Americanas.com sem que tivesse ao menos um par em estoque. A Americanas.com vendia tênis a partir da loja da Netshoes, com total garantia da existência de estoque na própria Netshoes. O back office da Americanas.com remetia à Netshoes o pedido de compra consolidado após a confirmação do pagamento dos pedidos. A partir de uma determinada hora de corte, a Netshoes separava a mercadoria, faturava a Americanas.com e remetia a mercadoria à Americanas. O WMS da Americanas.com conferia a mercadoria e, sem armazená-la, enviava a mercadoria à expedição para faturamento”, explica Di Giorgi.
O executivo assinala, no entanto, que o mercado brasileiro não tem tradição de cumprimento de datas de entrega. Para que não haja falhas nas operações do cross-docking e a estratégia atinja os objetivos esperados, é preciso estar atento a determinadas medidas como ter consciência de que o item, quando o estoque estiver zerado, pode ser vendido sem estoque até determinada quantidade diária. Além disso, o back office deve ser capaz de gerar pedido de compra automático ao fornecedor e associar a mercadoria recém chegada aos pedidos que geraram a compra, liberando-os para o atendimento físico. Outra dica é certificar-se de que o WMS evite o armazenamento remetendo a mercadoria diretamente para o faturamento.
Di Giorgi ainda destaca alguns fatores que não podem ser esquecidos antes de adotar a estratégia do cross-docking. “Além da confiabilidade do fornecedor, é preciso evitar épocas de alta demanda, escolher itens de alto valor unitário ou de cauda longa, contar com software integrado e com alto grau de automatismo de modo a não depender da intervenção humana”. pondera.
A consultoria de marketing SkyWalker reforça que, apesar de o cross-docking trazer vários benefícios, como a redução de custos, não se deve utilizar este processo para todos os itens ou armazéns. Cada produto deve ser avaliado conforme suas peculiaridades e deve haver perfeita integração entre fornecedores ou distribuidores. “O investimento em tecnologia da informação também é fundamental, já que esta é uma ferramenta importante para agilizar as operações, resultando em menor número de erros e maior confiabilidade nos parceiros. Dessa forma, os objetivos de toda a cadeia serão alcançados com sucesso”, finaliza Sergio Luiz de Jesus, consultor da SkyWalker.
Operação de distribuição em que a mercadoria recebida é redirecionada sem uma estocagem prévia, evitando o armazenamento e aumentando o fluxo entre o fornecedor e o fabricante. Assim pode ser definido o cross-docking, processo no qual os produtos são recebidos, separados e encaminhados para seu destino final, podendo tornar mais ágil e eficiente a sistemática da expedição de mercadorias.
Neste formato, a loja mantém um acordo com o fornecedor de modo que este mantenha estoque reservado de X unidades do item Y, fixando-se um tempo de reposição. Ao fechar o pedido, a loja avisa o cliente sobre o prazo de entrega, levando em consideração o prazo de reposição acordado com o fornecedor, o prazo dado ao armazém para procedimentos de recebimento e expedição e o tempo de trânsito. O back office, quando da aprovação do pagamento, dispara o pedido de compra ao fornecedor e fica no aguardo da entrega para continuar o atendimento.
Para o empreendedor virtual, o sistema pode ser um grande aliado para agradar o consumidor e se sobressair à concorrência. De acordo com Fernando Di Giorgi, fundador da Uniconsult Sistemas, empresa especializada em sistemas de back office, quase todas as grandes lojas de comércio eletrônico praticam o cross-docking.
“Um caso clássico foi a venda de tênis pela Americanas.com sem que tivesse ao menos um par em estoque. A Americanas.com vendia tênis a partir da loja da Netshoes, com total garantia da existência de estoque na própria Netshoes. O back office da Americanas.com remetia à Netshoes o pedido de compra consolidado após a confirmação do pagamento dos pedidos. A partir de uma determinada hora de corte, a Netshoes separava a mercadoria, faturava a Americanas.com e remetia a mercadoria à Americanas. O WMS da Americanas.com conferia a mercadoria e, sem armazená-la, enviava a mercadoria à expedição para faturamento”, explica Di Giorgi.
O executivo assinala, no entanto, que o mercado brasileiro não tem tradição de cumprimento de datas de entrega. Para que não haja falhas nas operações do cross-docking e a estratégia atinja os objetivos esperados, é preciso estar atento a determinadas medidas como ter consciência de que o item, quando o estoque estiver zerado, pode ser vendido sem estoque até determinada quantidade diária. Além disso, o back office deve ser capaz de gerar pedido de compra automático ao fornecedor e associar a mercadoria recém chegada aos pedidos que geraram a compra, liberando-os para o atendimento físico. Outra dica é certificar-se de que o WMS evite o armazenamento remetendo a mercadoria diretamente para o faturamento.
Di Giorgi ainda destaca alguns fatores que não podem ser esquecidos antes de adotar a estratégia do cross-docking. “Além da confiabilidade do fornecedor, é preciso evitar épocas de alta demanda, escolher itens de alto valor unitário ou de cauda longa, contar com software integrado e com alto grau de automatismo de modo a não depender da intervenção humana”. pondera.
A consultoria de marketing SkyWalker reforça que, apesar de o cross-docking trazer vários benefícios, como a redução de custos, não se deve utilizar este processo para todos os itens ou armazéns. Cada produto deve ser avaliado conforme suas peculiaridades e deve haver perfeita integração entre fornecedores ou distribuidores. “O investimento em tecnologia da informação também é fundamental, já que esta é uma ferramenta importante para agilizar as operações, resultando em menor número de erros e maior confiabilidade nos parceiros. Dessa forma, os objetivos de toda a cadeia serão alcançados com sucesso”, finaliza Sergio Luiz de Jesus, consultor da SkyWalker.
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